COMO COMBATER OS FATORES QUE CAUSAM AS DESISTÊNCIAS NA PRÁTICA DE ESPORTES.

                                                              

          Na mesma velocidade com que muitas pessoas começam a praticar o esporte, outras tantas abandonam atividade.
                            Os motivos que levam as pessoas a começarem a correr costumam ser parecidos: influência de amigos; saúde; vaidade; melhorar a perfomance em outra atividade física… Mas quase na mesma proporção da quantidade de novos atletas que ingressam no esporte, outros deixam rapidamente de praticar a modalidade. A principal motivo são as lesões, recorrentes tanto em corredores profissionais quanto em amadores.
                            Além disso, outros fatores, desencadeados por influências externas, também contribuem para as desistências. Um percurso muito difícil em uma prova, por exemplo, pode desestimular o novato. Assim como comparações desnecessárias com o treino do colega ou até com a velocidade em que ele corre. Mas é possível se prevenir e evitar que esses percalços atrapalhem a prática. Para ajudar os corredores que perdem a empolgação inicial, o Correio conversou um treinador e um ortopedista, que deram dicas de como superar tais “problemas” e se manter ativo por mais tempo.                            As lesões podem ser consideradas as grandes vilãs dos corredores de rua. Para evitá-las, algumas atitudes são necessárias. A academia, por mais chato que pareça para alguns, tem de entrar na agenda. A atividade em aparelhos serve para fortalecer os músculos. Tal cuidado contribui para que coxas, panturrilhas e joelhos, membros bastante requisitados durante a corrida, se mantenham fortes.
                           Outra preocupação que se deve ter é na hora da escolha do tênis. Cada corredor, por causa dos diferentes formato dos pés, tem de procurar o calçado adequado. Há um exame chamado barapodometria — normalmente feito com médicos ortopedistas— que identifica o tipo de pisada.
“Quando colocamos os pés no chão, estamos dissipando o peso do corpo em uma superfície muito rígida. Então, precisamos amortecer o impacto para não sobrecarregar os músculos da perna”, explica o ortopedista Gustavo Veloso. É importante lembrar também que o tênis possui um limite de rodagem — entre 500km e 600km. Se o solado estiver gasto ou deformado, está na hora de trocá-lo. Caso contrário, dores ou lesões podem aparecer.

*Matéria retirada do site Super Esportes