Mulheres que fazem caminhadas pelo menos três horas por semana têm menor probabilidade de sofrerem derrame.
Os estudiosos do Murcia Regional Health Council, na Espanha,
avaliaram um total de 33 mil homens e mulheres com idade entre 29 e 69
anos para chegar a essa conclusão.
O estudo se iniciou entre
1992 e 1996 monitorando as atividades físicas realizadas pelos
participantes, e depois, os seguiu até 2006 para verificar quantas
complicações cardiovasculares surgiram.
Os resultados mostraram
que as mulheres que fizeram pelo menos 210 minutos de caminhada por
semana tinham menos probabilidade de desenvolver derrame em relação
àquelas que não realizaram muita atividade física.
As mulheres
que caminharam mais de três horas por semana tinham 43% menos
probabilidade de desenvolver um acidente vascular cerebral.
Segundo
autor do estudo, José Maria Huerta, a mensagem continua a mesma:
praticar regularmente uma atividade recreativa moderada é bom para a
saúde.
domingo, 27 de janeiro de 2013
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
BELFORT DESAFIA JON JONES, MAS UFC QUER ANDERSON SILVA
Brasileiro deve vencer mais lutas antes de enfrentar o campeão dos médios.
Vitor Belfort venceu o britânico Michael Bisping no UFC São Paulo, na madrugada deste domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e pediu uma revanche contra o americano Jon Jones, campeão meio-pesado, que o venceu no UFC 152, em setembro de 2012. Mas o UFC confirmou na coletiva após o evento que ele deve continuar lutando entre os médios e ainda enfrentará outros adversários para ganhar uma nova chance pelo cinturão da categoria – foi nocauteado por Anderson Silva no UFC 126, em setembro de 2011.
“Estava conversando com o Dana White por mensagem e com Joe Silva, responsável por marcar as lutas do torneio. Vitor Belfort continuará nos médios e deve vencer uma ou duas lutas para ter uma nova chance contra Anderson Silva”, disse Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC. Mas Vitor Belfort retrucou o dirigente, ironizou Chael Sonnen, que enfrentará Bones na final do reality show The Ultimate Fighter, e pediu uma revanche contra o campeão meio-pesado. “Não faz sentido um palhaço como o Chael Sonnen enfrentar Jon Jones. Sonnen não tem história no esporte. Ele já fez o show dele, agora me deixar enfrentar o Jon Jones. Já fiz tudo por esse esporte, agora quero grandes desafios”.
Estrela - Ovacionado pela torcida depois de nocautear Michael Bisping, Vitor Belfort agradeceu o apoio e rejeitou o status de maior estrela do UFC. “É muita pretensão falar que eu sou a maior lenda do esporte no Brasil. As batalhas mais difíceis são travadas fora do octógono. Meu desejo é ser reconhecido como homem que luta por valores e princípios. Estou disposto a enfrentar desafio”, disse o brasileiro, que descartou uma luta contra Wanderlei Silva – eles se enfrentariam na final da primeira edição brasileira do reality show The Ultimate Fighter, em junho de 2012, mas Belfort se lesionou e foi substituído pelo americano Rich Franklin.
Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo
Vitor Belfort venceu o britânico Michael Bisping no UFC São Paulo, na madrugada deste domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e pediu uma revanche contra o americano Jon Jones, campeão meio-pesado, que o venceu no UFC 152, em setembro de 2012. Mas o UFC confirmou na coletiva após o evento que ele deve continuar lutando entre os médios e ainda enfrentará outros adversários para ganhar uma nova chance pelo cinturão da categoria – foi nocauteado por Anderson Silva no UFC 126, em setembro de 2011.
“Estava conversando com o Dana White por mensagem e com Joe Silva, responsável por marcar as lutas do torneio. Vitor Belfort continuará nos médios e deve vencer uma ou duas lutas para ter uma nova chance contra Anderson Silva”, disse Marshall Zelaznik, diretor de desenvolvimento internacional do UFC. Mas Vitor Belfort retrucou o dirigente, ironizou Chael Sonnen, que enfrentará Bones na final do reality show The Ultimate Fighter, e pediu uma revanche contra o campeão meio-pesado. “Não faz sentido um palhaço como o Chael Sonnen enfrentar Jon Jones. Sonnen não tem história no esporte. Ele já fez o show dele, agora me deixar enfrentar o Jon Jones. Já fiz tudo por esse esporte, agora quero grandes desafios”.
Estrela - Ovacionado pela torcida depois de nocautear Michael Bisping, Vitor Belfort agradeceu o apoio e rejeitou o status de maior estrela do UFC. “É muita pretensão falar que eu sou a maior lenda do esporte no Brasil. As batalhas mais difíceis são travadas fora do octógono. Meu desejo é ser reconhecido como homem que luta por valores e princípios. Estou disposto a enfrentar desafio”, disse o brasileiro, que descartou uma luta contra Wanderlei Silva – eles se enfrentariam na final da primeira edição brasileira do reality show The Ultimate Fighter, em junho de 2012, mas Belfort se lesionou e foi substituído pelo americano Rich Franklin.
Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo
sábado, 22 de dezembro de 2012
UFC: AS REVANCHES QUE CATIVAM OS FÃS (E RENDEM MILHÕES)
Último evento do ano será a reedição da luta entre Júnior Cigano e
Velasquez, em mais um capítulo da longa série de duelos marcantes
repetidos na franquia.
A última noite de lutas do UFC em 2012 apresentará uma das revanches mais esperadas do ano. O brasileiro Júnior Cigano enfrentará o ex-campeão Cain Velasquez, no dia 29, em Las Vegas, valendo o cinturão dos pesados. Cigano conquistou o título ao derrotar o mesmo americano, em novembro de 2011.
Não será a primeira e nem a última vez que a franquia casa lutas entre atletas que já se enfrentaram - afinal, esse recurso representa um grande atrativo para os fãs (e uma mina de ouro para os organizadores). A estratégia, que sempre fez muito sucesso no boxe, também foi importante para a expansão e popularização do UFC. Um exemplo: o evento que mais vendeu pacotes de pay per view até hoje foi o UFC 100, na revanche entre Brock Lesnar e Frank Mir (Lesnar venceu). Dana White, presidente do UFC, sempre diz que aquela noite de lutas ajudou a franquia a perceber a importância de realizar grandes shows para expandir seu público. Mais recentemente, os brasileiros acompanharam Anderson Silva nocauteando Chael Sonnen no segundo round do UFC 148.
Mesmo com duas chances, o americano não conseguiu superar o campeão dos médios. Mas essa foi uma exceção na história das grandes rivalidades da franquia - que costumam ter duelos bem mais equilibrados, sem um domínio tão claro de um dos atletas. No fim deste mês, Cigano espera imitar Anderson e despachar Velasquez - para evitar ter de pedir uma terceira luta da série em caso de perda do cinturão em Vegas.
Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo
A última noite de lutas do UFC em 2012 apresentará uma das revanches mais esperadas do ano. O brasileiro Júnior Cigano enfrentará o ex-campeão Cain Velasquez, no dia 29, em Las Vegas, valendo o cinturão dos pesados. Cigano conquistou o título ao derrotar o mesmo americano, em novembro de 2011.
Não será a primeira e nem a última vez que a franquia casa lutas entre atletas que já se enfrentaram - afinal, esse recurso representa um grande atrativo para os fãs (e uma mina de ouro para os organizadores). A estratégia, que sempre fez muito sucesso no boxe, também foi importante para a expansão e popularização do UFC. Um exemplo: o evento que mais vendeu pacotes de pay per view até hoje foi o UFC 100, na revanche entre Brock Lesnar e Frank Mir (Lesnar venceu). Dana White, presidente do UFC, sempre diz que aquela noite de lutas ajudou a franquia a perceber a importância de realizar grandes shows para expandir seu público. Mais recentemente, os brasileiros acompanharam Anderson Silva nocauteando Chael Sonnen no segundo round do UFC 148.
Mesmo com duas chances, o americano não conseguiu superar o campeão dos médios. Mas essa foi uma exceção na história das grandes rivalidades da franquia - que costumam ter duelos bem mais equilibrados, sem um domínio tão claro de um dos atletas. No fim deste mês, Cigano espera imitar Anderson e despachar Velasquez - para evitar ter de pedir uma terceira luta da série em caso de perda do cinturão em Vegas.
Matéria publicada em portal Revista Veja São Paulo
sábado, 15 de dezembro de 2012
ANDERSON SILVA PODE RENOVAR CONTRATO COM O UFC POR MAIS DEZ LUTAS, DIZ DANA WHITE
Presidente do UFC revelou que já ofereceu novo vínculo para melhor lutador do mundo.
Pode parecer brincadeira, mas Anderson Silva, de 37 anos, deve renovar o seu contrato com o UFC por mais dez lutas. Quem garante isso é o próprio presidente do evento. Ao participar de um bate-papo na internet, organizado por uma companhia telefônica norte-americana, Dana White disse aos fãs de MMA que ofereceu a Spider um novo vínculo com o Ultimate de oito combates. A resposta do campeão dos médios foi muito melhor do que esperava o mandatário.
“Que se dane! Eu quero um acordo de mais 10 lutas”, teria dito Anderson Silva a Dana White.
A afirmação de Anderson Silva revelada por seu "patrão" parece ser controversa já que o próprio lutador disse, em entrevistas recentes, estar ficando velho para lutar e que quer cuidar de outros assuntos profissionais.
Próximos passos do campeão
Anderson Silva ainda tem mais duas lutas no atual contrato com o UFC. O desejo inicial do atleta era o de enfrentar o campeão dos meio-médios Georges St-Pierre em uma superluta no segundo semestre de 2013 e, na sequência, voltar a defender o cinturão dos médios. Um confronto com o fenômeno Jon Bones Jones, dono do título dos meio pesados, também não foi inteiramente descartado pelo Spider para sua luta de despedida.
No entanto, os planos do melhor lutador peso por peso do mundo foram frustrados com os diversos empecilhos colocados por Georges St-Pierre para realizar a superluta. Dessa forma, os empresários de Anderson Silva começaram a admitir que o campeão possa defender seu cinturão contra Michael Bisping no próximo ano, caso o inglês vença Vitor Belfort no UFC on FX 7, no dia 19 de janeiro, em São Paulo.
Campeão para os cofres do UFC
Apesar de ser o campeão dos médios do UFC desde 2006, Anderson Silva só veio a colaborar de forma expressiva com o crescimento do MMA no Brasil depois de derrotar Vitor Belfort, com um chute espetacular, naquela que foi considerada a luta do século, em fevereiro de 2011. Hoje, o país é considerado o terceiro mercado mais importante para o UFC no mundo, atrás apenas de Canadá e Estados Unidos. De acordo com a imprensa americana, o brasileiro é um dos três lutadores que mais ajudaram o UFC nas vendas dos eventos no sistema pay-per-view. Também figuram no topo da lista o ex-campeão dos pesos pesados Brock Lesnar e Georges St-Pierre.
Matéria publicada em portal Superesportes
Pode parecer brincadeira, mas Anderson Silva, de 37 anos, deve renovar o seu contrato com o UFC por mais dez lutas. Quem garante isso é o próprio presidente do evento. Ao participar de um bate-papo na internet, organizado por uma companhia telefônica norte-americana, Dana White disse aos fãs de MMA que ofereceu a Spider um novo vínculo com o Ultimate de oito combates. A resposta do campeão dos médios foi muito melhor do que esperava o mandatário.
“Que se dane! Eu quero um acordo de mais 10 lutas”, teria dito Anderson Silva a Dana White.
A afirmação de Anderson Silva revelada por seu "patrão" parece ser controversa já que o próprio lutador disse, em entrevistas recentes, estar ficando velho para lutar e que quer cuidar de outros assuntos profissionais.
Próximos passos do campeão
Anderson Silva ainda tem mais duas lutas no atual contrato com o UFC. O desejo inicial do atleta era o de enfrentar o campeão dos meio-médios Georges St-Pierre em uma superluta no segundo semestre de 2013 e, na sequência, voltar a defender o cinturão dos médios. Um confronto com o fenômeno Jon Bones Jones, dono do título dos meio pesados, também não foi inteiramente descartado pelo Spider para sua luta de despedida.
No entanto, os planos do melhor lutador peso por peso do mundo foram frustrados com os diversos empecilhos colocados por Georges St-Pierre para realizar a superluta. Dessa forma, os empresários de Anderson Silva começaram a admitir que o campeão possa defender seu cinturão contra Michael Bisping no próximo ano, caso o inglês vença Vitor Belfort no UFC on FX 7, no dia 19 de janeiro, em São Paulo.
Campeão para os cofres do UFC
Apesar de ser o campeão dos médios do UFC desde 2006, Anderson Silva só veio a colaborar de forma expressiva com o crescimento do MMA no Brasil depois de derrotar Vitor Belfort, com um chute espetacular, naquela que foi considerada a luta do século, em fevereiro de 2011. Hoje, o país é considerado o terceiro mercado mais importante para o UFC no mundo, atrás apenas de Canadá e Estados Unidos. De acordo com a imprensa americana, o brasileiro é um dos três lutadores que mais ajudaram o UFC nas vendas dos eventos no sistema pay-per-view. Também figuram no topo da lista o ex-campeão dos pesos pesados Brock Lesnar e Georges St-Pierre.
Matéria publicada em portal Superesportes
POUCO TEMPO DE ATIVIDADE FÍSICA É MUITO MELHOR QUE NADA, MOSTRA ESTUDO
Estudo indica que 75 minutos de atividade física por semana já são suficientes para aumentar em dois anos a expectativa de vida.
A atividade física faz tão bem ao corpo que até em doses pequenas é capaz de gerar benefícios consideráveis à saúde. É o que mostra um estudo recentemente realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, segundo o qual 75 minutos semanais de exercícios moderados acrescentam, de maneira geral, dois anos na expectativa de vida da pessoa, mesmo que ela seja obesa, fume ou tenha problemas cardíacos. Além disso, o pequeno esforço pode ser feito em um só dia. Ou seja, uma caminhada de uma hora e 15 minutos em ritmo rápido no sábado já traz ganhos interessantes.
“Não devemos subestimar a importância da atividade física para a saúde. Mesmo em quantidades muito modestas, ela pode adicionar anos à nossa vida”, afirma I-Min Lee, professora da Escola de Medicina de Harvard e principal autora do levantamento, publicado na revista PLoS Medicine. Setenta e cinco minutos de atividade moderada (aquela em que é possível falar, mas não cantar, enquanto é realizada) por semana representam apenas metade da dedicação recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se a pessoa dividi-los em cinco dias, malhará por apenas 15 minutos de cada vez, intervalo usualmente visto como um simples aquecimento.
Evidentemente, os resultados da pesquisa não indicam que uma caminhada semanal é suficiente para deixar alguém em ótima forma. Contudo, algum movimento é, sim, muito melhor que nada e pode levar a uma mudança gradual de hábito, com a incorporação de atividades físicas no cotidiano. Nesse sentido, a dica de Pedro Hallal, presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde e membro da Academia Brasileira de Ciências, é que o tempo dedicado a suar o corpo não seja concentrado em um só dia. “Sabemos que se uma pessoa começa a fazer 75 minutos de atividade uma vez só na semana, ela tem um abandono mais rápido. Quando incorpora a atividade em três dias, que seja por apenas 25 minutos, tem tendência a praticá-la por mais tempo”, afirma.
Intervalo
Hallal explica que o exercício físico não promove um benefício imediato, mas, a partir de adaptações fisiólogicas que aos poucos acontecem no organismo, pode gerar um novo ciclo metabólico. Daí a extrema importância do período de repouso, quando ocorrem essas transformações, que vão desde a mudança do perfil de composição corporal à redução de massa gorda e ao aumento da massa magra, passando pela queda nos níveis de pressão arterial e de glicose no sangue.
Segundo ele, o intervalo precisa ser um pouco menor que seis dias, período longo o suficiente para que tudo volte ao estágio inicial. Seria como encher um colchão de ar. Se entre a primeira e a segunda bombada há um intervalo muito grande, o colchão acaba esvaziando. “Ainda assim, é preciso considerar que os chamados atletas de fim de semana costumam ser mais saudáveis do que aqueles que não fazem qualquer exercício físico”, ressalta Hallal. Nesses casos, porém, vale o alerta de que as atividades esporádicas não podem ser muito intensas, para que o coração e outros órgãos do corpo não sejam sobrecarregados.
Na opinião de Hallal, a maior vantagem do estudo norte-americano é servir de estímulo para que as pessoas com pouco tempo ou sem motivação para fazer a quantidade recomendada de exercícios iniciem alguma atividade. Esse é o caso do servidor público Gabriel Marçal Ferreira, de 32 anos. Atualmente, ele consegue se dedicar apenas a algumas caminhadas esporádicas perto de onde mora. Sua rotina, que antes era completamente inativa, precisou mudar depois que ele passou a sofrer de uma hérnia de disco que quase o levou para uma mesa de cirurgia. “Foram três meses para poder voltar a trabalhar desde essa crise, sendo 48 horas sem conseguir levantar da cama, com muita dor”, lembra.
Além de evitar que a dor na coluna volte, as caminhadas que Gabriel passou a fazer recentemente podem garantir a ele alguns anos a mais de vida, segundo o estudo americano. Ainda mais agora que o servidor abandonou o hábito de fumar. Com sobrepeso, ele diz que o pouco exercício não levou à perda de peso, mas trouxe outros ganhos: “Sei que o ideal de atividade passa muito longe do que eu faço atualmente, mas o exercício é um antidepressivo natural, fico mais disposto e durmo melhor”.
Compensação
De acordo com Dartagnan Pinto Guedes, professor do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parar de fumar e iniciar atividades físicas pode dar anos a mais de vida às pessoas. Segundo o especialista, quando um ex-fumante inicia uma atividade física, ele começa a minimizar o impacto dos anos de agressão ao organismo e, elevando a intensidade dos exercícios, pode até mesmo alcançar a expectativa de vida de uma pessoa que nunca fumou. “Chega um momento que o sujeito saudável que nunca fumou atinge uma expectativa de vida limite e não tem mais como ganhar anos de vida. No entanto, o ex-fumante ainda precisa compensar todos os anos perdidos, assim como as pessoas com obesidade”, detalha Guedes.
No seu estudo, I-Min Lee examinou também o impacto dos exercícios em obesos e fumantes, concluindo que a atividade ajuda a reduzir alguns impactos dessas duas condições. As pessoas que eram obesas e inativas, por exemplo, tinham a expectativa de vida reduzida entre cinco e sete anos. Com o mínimo de atividade física, até mesmo pessoas com obesidade mórbida (IMC maior que 35) conseguiam diminuir substancialmente o risco de uma morte prematura.
Estudos populacionais
Para chegar aos resultados, I-Min Lee examinou dados de mais de 650 mil adultos, a maioria com 40 anos ou mais, que participaram de seis estudos de base populacional projetados para avaliar vários aspectos do risco de câncer, sendo um na Suécia e os outros cinco nos Estados Unidos. Após levar em conta diversos fatores que poderiam afetar os cálculos de expectativa de vida, ela e sua equipe puderam desenhar uma curva em que o aumento da atividade se mostra diretamente proporcional ao aumento de anos de vida. A atividade física nos níveis recomendados (150 minutos semanais) acrescenta 3,4 anos à expectativa de vida. Se o tempo de dedicação for de 300 minutos a cada sete dias, o ganho chega a 4,2 anos.
Matéria publicada em portal Diário de Pernambuco
A atividade física faz tão bem ao corpo que até em doses pequenas é capaz de gerar benefícios consideráveis à saúde. É o que mostra um estudo recentemente realizado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, segundo o qual 75 minutos semanais de exercícios moderados acrescentam, de maneira geral, dois anos na expectativa de vida da pessoa, mesmo que ela seja obesa, fume ou tenha problemas cardíacos. Além disso, o pequeno esforço pode ser feito em um só dia. Ou seja, uma caminhada de uma hora e 15 minutos em ritmo rápido no sábado já traz ganhos interessantes.
“Não devemos subestimar a importância da atividade física para a saúde. Mesmo em quantidades muito modestas, ela pode adicionar anos à nossa vida”, afirma I-Min Lee, professora da Escola de Medicina de Harvard e principal autora do levantamento, publicado na revista PLoS Medicine. Setenta e cinco minutos de atividade moderada (aquela em que é possível falar, mas não cantar, enquanto é realizada) por semana representam apenas metade da dedicação recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Se a pessoa dividi-los em cinco dias, malhará por apenas 15 minutos de cada vez, intervalo usualmente visto como um simples aquecimento.
Evidentemente, os resultados da pesquisa não indicam que uma caminhada semanal é suficiente para deixar alguém em ótima forma. Contudo, algum movimento é, sim, muito melhor que nada e pode levar a uma mudança gradual de hábito, com a incorporação de atividades físicas no cotidiano. Nesse sentido, a dica de Pedro Hallal, presidente da Sociedade Brasileira de Atividade Física e Saúde e membro da Academia Brasileira de Ciências, é que o tempo dedicado a suar o corpo não seja concentrado em um só dia. “Sabemos que se uma pessoa começa a fazer 75 minutos de atividade uma vez só na semana, ela tem um abandono mais rápido. Quando incorpora a atividade em três dias, que seja por apenas 25 minutos, tem tendência a praticá-la por mais tempo”, afirma.
Intervalo
Hallal explica que o exercício físico não promove um benefício imediato, mas, a partir de adaptações fisiólogicas que aos poucos acontecem no organismo, pode gerar um novo ciclo metabólico. Daí a extrema importância do período de repouso, quando ocorrem essas transformações, que vão desde a mudança do perfil de composição corporal à redução de massa gorda e ao aumento da massa magra, passando pela queda nos níveis de pressão arterial e de glicose no sangue.
Segundo ele, o intervalo precisa ser um pouco menor que seis dias, período longo o suficiente para que tudo volte ao estágio inicial. Seria como encher um colchão de ar. Se entre a primeira e a segunda bombada há um intervalo muito grande, o colchão acaba esvaziando. “Ainda assim, é preciso considerar que os chamados atletas de fim de semana costumam ser mais saudáveis do que aqueles que não fazem qualquer exercício físico”, ressalta Hallal. Nesses casos, porém, vale o alerta de que as atividades esporádicas não podem ser muito intensas, para que o coração e outros órgãos do corpo não sejam sobrecarregados.
Na opinião de Hallal, a maior vantagem do estudo norte-americano é servir de estímulo para que as pessoas com pouco tempo ou sem motivação para fazer a quantidade recomendada de exercícios iniciem alguma atividade. Esse é o caso do servidor público Gabriel Marçal Ferreira, de 32 anos. Atualmente, ele consegue se dedicar apenas a algumas caminhadas esporádicas perto de onde mora. Sua rotina, que antes era completamente inativa, precisou mudar depois que ele passou a sofrer de uma hérnia de disco que quase o levou para uma mesa de cirurgia. “Foram três meses para poder voltar a trabalhar desde essa crise, sendo 48 horas sem conseguir levantar da cama, com muita dor”, lembra.
Além de evitar que a dor na coluna volte, as caminhadas que Gabriel passou a fazer recentemente podem garantir a ele alguns anos a mais de vida, segundo o estudo americano. Ainda mais agora que o servidor abandonou o hábito de fumar. Com sobrepeso, ele diz que o pouco exercício não levou à perda de peso, mas trouxe outros ganhos: “Sei que o ideal de atividade passa muito longe do que eu faço atualmente, mas o exercício é um antidepressivo natural, fico mais disposto e durmo melhor”.
Compensação
De acordo com Dartagnan Pinto Guedes, professor do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina (UEL), parar de fumar e iniciar atividades físicas pode dar anos a mais de vida às pessoas. Segundo o especialista, quando um ex-fumante inicia uma atividade física, ele começa a minimizar o impacto dos anos de agressão ao organismo e, elevando a intensidade dos exercícios, pode até mesmo alcançar a expectativa de vida de uma pessoa que nunca fumou. “Chega um momento que o sujeito saudável que nunca fumou atinge uma expectativa de vida limite e não tem mais como ganhar anos de vida. No entanto, o ex-fumante ainda precisa compensar todos os anos perdidos, assim como as pessoas com obesidade”, detalha Guedes.
No seu estudo, I-Min Lee examinou também o impacto dos exercícios em obesos e fumantes, concluindo que a atividade ajuda a reduzir alguns impactos dessas duas condições. As pessoas que eram obesas e inativas, por exemplo, tinham a expectativa de vida reduzida entre cinco e sete anos. Com o mínimo de atividade física, até mesmo pessoas com obesidade mórbida (IMC maior que 35) conseguiam diminuir substancialmente o risco de uma morte prematura.
Estudos populacionais
Para chegar aos resultados, I-Min Lee examinou dados de mais de 650 mil adultos, a maioria com 40 anos ou mais, que participaram de seis estudos de base populacional projetados para avaliar vários aspectos do risco de câncer, sendo um na Suécia e os outros cinco nos Estados Unidos. Após levar em conta diversos fatores que poderiam afetar os cálculos de expectativa de vida, ela e sua equipe puderam desenhar uma curva em que o aumento da atividade se mostra diretamente proporcional ao aumento de anos de vida. A atividade física nos níveis recomendados (150 minutos semanais) acrescenta 3,4 anos à expectativa de vida. Se o tempo de dedicação for de 300 minutos a cada sete dias, o ganho chega a 4,2 anos.
Matéria publicada em portal Diário de Pernambuco
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
NOVOS TREINOS PARA OS ABDOMINAIS TÊM POUCAS REPETIÇÕES E MENOS FLEXÕES DA COLUNA
O verão é a deixa para que academias anunciem novidades e atalhos no
caminho até um corpo sarado. Desta vez, o mercado de fitness fala em
"quebra de paradigmas" no exercício abdominal.
As novas orientações para os treinos de abdome incluem menos repetições que as usadas nos exercícios tradicionais, estabilização da postura e ginástica funcional (que trabalha vários grupos musculares ao mesmo tempo, em movimentos similares aos das atividades cotidianas).
Funcionam, mas não podem ser chamadas de "novas orientações", afirma o fisiologista Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp: "Os benefícios de um treino que trabalha tanto os músculos abdominais quanto os lombares são consenso na comunidade científica", diz.
O que é apresentado como um novo jeito de malhar essa área do corpo incorpora elementos do pilates e da ioga (como aquelas "sucções" da barriga) para tentar ganhar eficácia e reduzir o risco de lesões na lombar.
Uma aula tradicional de abdominais, de 30 minutos, é baseada em flexões da coluna e exige em média 200 repetições. "A coluna foi feita para aguentar um número limitado de flexões. Flexionar o tronco 500 vezes a mais por semana desgasta a articulação e acaba machucando", diz Eduardo Neto, diretor técnico da rede Bodytech.
No lugar dos antigos exercícios, a estratégia é usar bases instáveis (como bolas), que fazem a pessoa acionar os vários grupos musculares responsáveis pela postura: abdominais superficiais e profundos, glúteos e músculos da região lombar, segundo a profissional de Ed Física Luciano D'Elia, de São Paulo.
"Fortalecer os músculos mais profundos ajuda a sustentar os órgãos, e aquela barriguinha saltada some", diz a profissional de Ed Física Juliana Romantini, da Cia. Athletica.
O efeito é questionado pelo fisioterapeuta carioca Leonardo Machado. "Os músculos abdominais precisam mais de flexibilidade do que de força. Contração demais comprime os órgãos e dificulta o trânsito intestinal, o que deixa a barriga inchada."
"Novo paradigma" mesmo, na visão dele, seria ficar longe do visual "tanquinho" (abdome hipertrofiado) para ganhar uma barriga saudável de uma forma mais relaxada.
Matéria publicada em portal Folha de S. Paulo
As novas orientações para os treinos de abdome incluem menos repetições que as usadas nos exercícios tradicionais, estabilização da postura e ginástica funcional (que trabalha vários grupos musculares ao mesmo tempo, em movimentos similares aos das atividades cotidianas).
Funcionam, mas não podem ser chamadas de "novas orientações", afirma o fisiologista Turíbio Leite de Barros, professor da Unifesp: "Os benefícios de um treino que trabalha tanto os músculos abdominais quanto os lombares são consenso na comunidade científica", diz.
O que é apresentado como um novo jeito de malhar essa área do corpo incorpora elementos do pilates e da ioga (como aquelas "sucções" da barriga) para tentar ganhar eficácia e reduzir o risco de lesões na lombar.
Uma aula tradicional de abdominais, de 30 minutos, é baseada em flexões da coluna e exige em média 200 repetições. "A coluna foi feita para aguentar um número limitado de flexões. Flexionar o tronco 500 vezes a mais por semana desgasta a articulação e acaba machucando", diz Eduardo Neto, diretor técnico da rede Bodytech.
No lugar dos antigos exercícios, a estratégia é usar bases instáveis (como bolas), que fazem a pessoa acionar os vários grupos musculares responsáveis pela postura: abdominais superficiais e profundos, glúteos e músculos da região lombar, segundo a profissional de Ed Física Luciano D'Elia, de São Paulo.
"Fortalecer os músculos mais profundos ajuda a sustentar os órgãos, e aquela barriguinha saltada some", diz a profissional de Ed Física Juliana Romantini, da Cia. Athletica.
O efeito é questionado pelo fisioterapeuta carioca Leonardo Machado. "Os músculos abdominais precisam mais de flexibilidade do que de força. Contração demais comprime os órgãos e dificulta o trânsito intestinal, o que deixa a barriga inchada."
"Novo paradigma" mesmo, na visão dele, seria ficar longe do visual "tanquinho" (abdome hipertrofiado) para ganhar uma barriga saudável de uma forma mais relaxada.
Matéria publicada em portal Folha de S. Paulo
sábado, 24 de novembro de 2012
EXERCÍCIOS FÍSICOS, CÁLCIO E SOL FAZEM BEM AOS OSSOS E EVITAM OSTEOPOROSE
Além do leite, iogurte, queijo, sardinha e brócolis também
têm cálcio.
Ao longo da vida, os ossos passam por um processo de destruição e construção. Antes dos 30 anos, o número de células de construção são maiores do que as destrutivas. O problema aparece após essa idade, quando essa proporção começa a se alternar e os ossos começam a ficar mais fracos e frágeis.
Para combater esses efeitos do envelhecimento e prevenir a osteoporose, os ginecologistas José Bento e Bruno Muzzi, e o fisiatra José Maria Santarém deram algumas dicas. Para aumentar a “poupança” de massa óssea, as recomendações principais são aumentar a ingestão de cálcio, praticar atividade física e tomar sol sem exageros, para obter vitamina D.
Segundo uma pesquisa recente feita pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), 60% das pessoas acredita que tomar apenas um copo de leite já é suficiente para evitar a doença. Porém, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de que a pessoa consuma no mínimo de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia.
Essa indicação é ainda mais essencial para mulheres que já passaram pela menopausa, período em que a falta de estrogênio acelera a destruição do tecido interno do osso.
Estudos mostram que uma em cada três mulheres terá osteopenia depois dos 50 anos, um problema que aparece antes da osteoporose, que diminui a densidade óssea. Nesse período, no entanto, ainda é possível reverter ou estabilizar a situação com a ingestão de cálcio, vitamina D e exercícios. Porém, se não tratada, a osteopenia pode virar osteoporose.
A osteoporose não causa dor e não tem sintoma e, geralmente, a descoberta vem só após uma fratura, quando a doença já está em estágio avançado. Por isso, é importante realizar exames para diagnosticar a doença antes que ela cause problemas.
A densitometria óssea mede a densidade do osso e deve ser feita a partir dos 45 anos nas mulheres e a partir dos 65 anos nos homens. Caso seja detectada a osteoporose, ela pode estar ainda no estágio inicial, o que facilita na recuperação e no tratamento. O médico pode indicar medicamentos, suplementos de vitamina D ou até mesmo a reposição hormonal, no caso das mulheres.
A atividade física sempre ajuda, principalmente aquelas que comprimem os ossos, ajudando no aumento da massa óssea. O fisiatra José Maria Santarém explicou que até mesmo ficar em pé já ajuda na prevenção e também no tratamento da osteoporose. A musculação é a melhor opção mesmo para pessoas debilitadas porque a exigência muscular ajuda na remodelagem óssea e o risco de lesões é menor.
Uma opção de exercício para realizar em casa e fortalecer a musculatura é agachar segurando e deslizando um cabo de vassoura na perna, como mostrou o fisiatra. Na hora de descer, a pessoa deve expirar e espirar quando levantar. A dica do médico é fazer quantas vezes conseguir, até cansar. Ficar na ponta dos pés com o apoio do cabo de vassoura também traz benefícios não só para a musculatura, mas também para a circulação.
Matéria publicada no site do Programa Bem Estar
Ao longo da vida, os ossos passam por um processo de destruição e construção. Antes dos 30 anos, o número de células de construção são maiores do que as destrutivas. O problema aparece após essa idade, quando essa proporção começa a se alternar e os ossos começam a ficar mais fracos e frágeis.
Para combater esses efeitos do envelhecimento e prevenir a osteoporose, os ginecologistas José Bento e Bruno Muzzi, e o fisiatra José Maria Santarém deram algumas dicas. Para aumentar a “poupança” de massa óssea, as recomendações principais são aumentar a ingestão de cálcio, praticar atividade física e tomar sol sem exageros, para obter vitamina D.
Segundo uma pesquisa recente feita pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), 60% das pessoas acredita que tomar apenas um copo de leite já é suficiente para evitar a doença. Porém, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), é de que a pessoa consuma no mínimo de 1.000 a 1.200 mg de cálcio por dia.
Essa indicação é ainda mais essencial para mulheres que já passaram pela menopausa, período em que a falta de estrogênio acelera a destruição do tecido interno do osso.
Estudos mostram que uma em cada três mulheres terá osteopenia depois dos 50 anos, um problema que aparece antes da osteoporose, que diminui a densidade óssea. Nesse período, no entanto, ainda é possível reverter ou estabilizar a situação com a ingestão de cálcio, vitamina D e exercícios. Porém, se não tratada, a osteopenia pode virar osteoporose.
A osteoporose não causa dor e não tem sintoma e, geralmente, a descoberta vem só após uma fratura, quando a doença já está em estágio avançado. Por isso, é importante realizar exames para diagnosticar a doença antes que ela cause problemas.
A densitometria óssea mede a densidade do osso e deve ser feita a partir dos 45 anos nas mulheres e a partir dos 65 anos nos homens. Caso seja detectada a osteoporose, ela pode estar ainda no estágio inicial, o que facilita na recuperação e no tratamento. O médico pode indicar medicamentos, suplementos de vitamina D ou até mesmo a reposição hormonal, no caso das mulheres.
A atividade física sempre ajuda, principalmente aquelas que comprimem os ossos, ajudando no aumento da massa óssea. O fisiatra José Maria Santarém explicou que até mesmo ficar em pé já ajuda na prevenção e também no tratamento da osteoporose. A musculação é a melhor opção mesmo para pessoas debilitadas porque a exigência muscular ajuda na remodelagem óssea e o risco de lesões é menor.
Uma opção de exercício para realizar em casa e fortalecer a musculatura é agachar segurando e deslizando um cabo de vassoura na perna, como mostrou o fisiatra. Na hora de descer, a pessoa deve expirar e espirar quando levantar. A dica do médico é fazer quantas vezes conseguir, até cansar. Ficar na ponta dos pés com o apoio do cabo de vassoura também traz benefícios não só para a musculatura, mas também para a circulação.
Matéria publicada no site do Programa Bem Estar
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